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29 abril 2013

JOGO PERIGOSO - Stephen King


Jessie Burlingame e seu marido, o advogado Gerald, adotam experiências sado masoquistas em seus relacionamentos sexuais em uma casa à beira de um lago, longe da cidade. E é a partir daí que várias emoções se revelam, o imprevisto acontece e então a obra começa. Sua consciência e sanidade são postas em prova a todo instante. Jessie vê-se acorrentada aos pilares da cama enquanto que lá fora o tempo se arrasta deixando-a em companhia da solidão e das curiosas vozes da consciência que mantêm um diálogo durante todo momento. São elas: Esposa Perfeita, a voz sensata, Ruth Neary, amiga com quem dividia o quarto quando na faculdade, muitas vezes irônica e ÓVNIs, vozes zombeteiras e sarcásticas.

A porta está entreaberta. Um cachorro vira-lata faz algumas visitas pelo dia e, por algumas noites, ela nota a presença de um vulto parado no canto escuro do quarto, aterrorizando-a e manipulando seus medos. Como se livrar das correntes atadas aos pilares da cama? Como? Não há chaves. Ninguém. Portanto, o desfecho é, sem dúvida, a parte mais impressionante da obra.


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