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12 julho 2013
RELATÓRIO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO ESPECIAL
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER
ADRIANA CARVALHO MIGUEL
RELATÓRIO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Relatório de Estágio – Educação Especial presentado a UTA-Corporeidade e Inclusão, no curso de Pedagogia.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................04
2 A ESCOLA ESTAGIADA E OS ALUNOS EM PROCESSO DE INCLUSÃO....05
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA ................................................05
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGOGICA DA ESCOLA....................................................05
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO......07
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................14
REFERÊNCIAS.......................................................................................................15
INTRODUÇÃO
Este relatório de Estágio - Educação Especial constitui em uma pesquisa e observação em busca de mais conhecimentos, visando contribuir na formação do futuro docente. Sabemos que a educação especial requer do professor uma prática diferente, que desperte na criança o interesse em aprender.
Meu objetivo neste relatório é reconhecer, entender e analisar a prática da inclusão no ensino regular. Pois o ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, reconhece que todos são diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se não nos acostumarmos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe.
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. É um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o seu local de trabalho. A construção do presente relatório é de grande valia, pois é uma forma de sermos avaliados em nosso estágio.
Para o desenvolvimento deste relatório foram necessárias dezesseis horas de observação em sala de aula com alunos do quarto ano do ensino fundamental de nove anos, onde existe um aluno com necessidades especiais, realização de anotações das aulas assistidas e entrevista com a direção da escola para conhecer melhor a sua concepção pedagógica.
Refletiremos sobre o processo educativo na perspectiva da inclusão, como também identificar e reconhecer procedimentos e recursos pedagógicos adaptados às necessidades educativas especiais.
Os itens que serão trabalhados dentro do relatório são: caracterização do contexto estagiado; caracterizações da escola estagiada; caracterizações da turma estagiada; concepção pedagógica da instituição; descrição e análise reflexiva das atividades de estágio – educação especial.
2. A ESCOLA ESTAGIADA E OS ALUNOS EM PROCESSO DE INCLUSÃO.
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado no Colégio Êxitus, instituição de ensino do setor privado, situado à Rua Bruno Garcia, número, 1401 no bairro Colinos, CEP: 79611-050, localizada na cidade de Três Lagoas, no estado MS. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone ( 67) 3522-0060, e-mail sistemaexistus@hotmail.com.
A escola oferta atendimento na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental no período matutino e vespertino e a Educação de Jovens e Adultos no noturno.
A instituição atende um total de 1.000 alunos, desses 3 são alunos em processo de inclusão. O estágio foi realizado no período de 30 de abril de 2013 a 03 de maio de 2013, no período vespertino, sendo observada a turma de 4º ano do ensino fundamental de nove anos.
2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Em consonância com o que estabelece a Lei de Diretrizes a Escola Êxitus adota como filosofia a formação integral do estudante, ofertando uma educação de qualidade que o capacite para o convívio social, para a progressão nos estudos, para atitudes étnicas frente a toda a forma de vida no planeta, para o respeito ás diferenças individuais e a diversidade étnica, cultural e religiosa.
Na concepção de educação a Escola Êxitus, visa permitir a construção da cidadania, incluindo o exercício da solidariedade, de respeito ás diferenças e as diversidades culturais, de respeito ao ambiente e proteção a natureza. O compromisso étnico deve considerar as crianças no centro do projeto de trabalho.
Essa centralidade se explicitara na realidade em que se organizam as atividades da proposta, nas concepções de educar e cuidar, de crianças e na busca constante de qualidade.
A dimensão ética do trabalho, nesta perspectiva, implica compromissos que apontem para o bem comum e para o compromisso com o outro, e com o desenvolvimento de sua autonomia existencial, de sua liberdade e felicidade.
A Educação concebida de maneira responsável e comprometida significa proporcionar a ampliação das potencialidades, o desenvolvimento do espírito critico permitindo a intervenção e transformação da realidade em que estão inseridas. Dessa forma o trabalho devera propiciar experiências que permitam a criança vivenciar situações em que possa dialogar ouvir o outro, ajudar e pedir ajuda, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta e trabalhar de maneira cooperativa.
A escola Êxitus funciona em regime de externato, e atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas normas estabelecidas pelo Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, oferece a Educação tendo como finalidades:
I. Um processo educativo alicerçado no próprio aluno, no seu modo de perceber o mundo, nas suas relações com o meio e nas formas como se comunica em suas descobertas;
II. Uma proposta educativa onde o aluno seja valorizado como ser humano que necessita de compreensão, respeito e afeição;
III. O respeito à dignidade e à liberdade fundamental de cada ser humano;
IV. Propiciar o desenvolvimento da consciência política, filosófica e religiosa no aluno, evitando tratamento desigual, a discriminação e o preconceito;
V. A preservação, valorização e implementação do patrimônio cultural;
VI. O fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
VII. O favorecimento de meios que possibilitem ao aluno sua integração com a realidade que o cerca, através da participação e adequação, de modo a tornar o ensino um ato salutar e agradável. A escola por seu lado tem a função de formar cidadãos responsáveis e conscientes da realidade atual, promover a igualdade e combater toda e qualquer forma de preconceito.
Os profissionais quando questionados sobre a sua concepção de educação especial disseram que: “A inclusão, é entendida como um processo em permanente construção vem aos poucos diminuindo as fronteiras entre a educação e a educação especial, e entre escola regular e escola especial. Ambas iniciam, dessa forma, um processo de ressignificação de padrões conceptuais e organizacionais, planejamentos, formação de turmas, currículo, avaliação, e gestão de processo educativo em sua totalidade”.
Podemos afirmar que a inclusão escolar sugere a instabilidade, a busca constante de alternativas pedagógicas diferenciadas, que não estão postas como guias. Ensinar e aprender não podem ser mais atribuídos ao professor e ao aluno respectivamente, mas toda à rede do processo educativo.
2.3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A escola apresenta uma boa condição de conservação, todas as salas ficam no nível da rua, o prédio é térreo e não possui escadas o que facilita a locomoção de qualquer aluno com ou se necessidades especiais. O prédio é bem iluminado, as salas de aula são amplas, todas possuem ar condicionado, quadro branco, existe 2 salas com telões multimídias, uma sala para aula de balé e judô, bebedouros com agua gelada, 2 banheiros femininos e 2 masculinos.
Todos os professores possuem ótima formação, muitos deles lecionam também em universidades, como na UFMS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DE SUL). Tem na escola uma professora que leciona há 46 anos, e a 14 trabalha na escola Êxitus. O diretor tem formação em pedagogia e psicopedagogia, a diretora-adjunta é formada em direito, as três secretarias tem formação na área da educação. Além disso, existem 2 coordenadores pedagógicos um no turno matutino e outro no vespertino. 4 profissionais que cuidam da limpeza e da segurança dos alunos na hora do recreio e na saída da escola.
Na escola não há um profissional específico para atender os alunos em processo de inclusão, este aluno fica na sala de aula normalmente como os outros alunos.
A pedagoga é a coordenadora das reuniões de pais e de Conselho de classe. O conselho de classe acontece bimestralmente, para serem tomadas as medidas para a melhoria do processo ensino/aprendizagem. A reunião com os pais acontece sempre na sexta-feira depois do recreio. Quando tem reunião os alunos são dispensados da aula mais cedo. Os pais são avisados das reuniões através de bilhete que são enviados a eles através dos alunos, a participação dos pais é bem pouca eles somente participam das reuniões fazendo perguntas e tirando duvidas.
O atendimento dos pais e da comunidade pela coordenação é feita diariamente, qualquer pessoa que precisar conversar com algum membro da escola é só ir ate lá no horário de aula que será atendido. As reuniões com os pais são realizadas de acordo com a necessidade e também na entrega de boletins, trimestralmente. As comemorações do dia das mães e dos pais são realizadas todos os anos e reúnem grande número de mães e pais. Apesar disso a escola não tem um local fixo para as reuniões, estas acontecem em uma sala de aula que é utilizada para sala de apoio pedagógico.
A concepção desse profissional sobre a educação especial
é a que a escola tem como missão proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento das suas potencialidades como elemento de auto realização para o exercício consciente da cidadania.
A pedagoga pauta sua ação nas abordagens sócio construtivista e humanista que concebem o conhecimento como algo a ser construído pelo indivíduo na interação com o mundo, atuando como sujeito, considerando também os aspectos: cognitivo, emocional e social, sem perder de vista a possibilidade de sonhar, criar e realizar.
Segundo Bergamo;
Hoje o grande desafio é oferecer uma escola de qualidade para todos, que considere os alunos em sua diversidade e aproveite a riqueza que as diferenças podem trazer para construir um espaço não somente de aprendizagem de conteúdos curriculares, mas também de respeito e cidadania.
Desenvolver ações pedagógicas de produção de conhecimento e ações pautadas no desenvolvimento do potencial humano, na convivência dos valores universais. Estabelece um circuito interdisciplinar entre as áreas de conhecimento que perpassa pela visão de mundo, de vida e de ser humano. Propicia um contexto estimulador e investigador para a construção do conhecimento e valores básicos através de Projetos que estimulam o sentido e o significado da aprendizagem escolar.
Apostar no sentido dialético de informar e transformar, leva o educando a uma consciência participativa na evolução da humanidade. Portanto, a ação educativa não se restringe somente a atuação do professor, mas repassa por todos os profissionais da escola que, então, são chamados a intervir na construção do projeto educacional como agentes educativos.
Na medida em que o aluno recebe incentivo e participa dos diferentes momentos do processo de ensino-aprendizagem desenvolvidos nos projetos, está aplicando e desenvolvendo todo o seu potencial de ser criador e criativo, capaz de produzir o aprendizado necessário para sua vivência em sociedade.
Por meio de entrevista com a professora da turma estagiada, a mesma entende a educação especial, como sendo uma forma de ensinar mais direcionado as características individuais de cada aluno, partindo do pressuposto que todos somos diferentes uns dos outros.
Para a mesma inclusão é estar na escola participando, aprendendo e interagindo coletivamente, essa educação inclusiva é centrada na potencialidade de cada aluno, adaptações são necessárias para que todos os alunos tenham acesso ao ensino de qualidade.
A formação destes implica em uma compreensão política e ideológica da linguagem que o capacite a perceber quais os problemas que dificultam a aprendizagem de seus alunos.
O estágio foi realizado em sala de 4º ano do ensino fundamental, com um aluno com deficiência física, período de observação teve início no dia 30 de abril de 2013 e encerrou no dia 03 de maio de 2013. Tendo como sujeitos um grupo de crianças de uma sala do 4º ano com uma criança deficiente em processo de inclusão, a professora da turma, o corpo técnico-administrativo.
O ambiente onde as aulas ocorreram foi à sala de aula, mas tivemos a oportunidade de conhecer toda a escola.
O convívio entre os alunos é muito bom, nos dias de observação eles não brigaram, não gritaram, e não demonstraram nenhuma forma de preconceito nem de hostilidade uns com os outros. Reparei casos de insegurança e apatia em duas crianças que não demonstraram nenhum interesse nos conteúdos apresentados pela professora. No geral os alunos interagem muito bem entre si, observei que todos conversam uns com os outros e não tinha nenhum caso de isolamento. A boa convivência também se da no lado de fora da sala de aula, a relação aluno/ outros profissionais da escola é muito boa. O momento de interação com a professora só ocorria no momento de fazer a tarefa, a mesma sentava em sua frente e ajudava a fazer.
As aulas sempre começam com a professora cumprimentando os alunos, ele pergunta a todos ao mesmo tempo como foi o dia deles e se eles estão bem. Depois ela explica o conteúdo que será trabalhado no dia. Algumas tarefas são realizadas na apostila outras no caderno. Conforme os alunos vão terminando a tarefa a professora vai corrigindo a lição. Ela também tira duvidas de cada aluno que a solicitar.
Não houve nenhuma atividade especial para o aluno com deficiência de física. Os recursos didáticos usados em sala de aula são a apostila, o caderno, o quadro branco.
A minha percepção em relação ao processo ensino/aprendizagem observado na escola estagiada, foi de que existe uma distância entre o que se fala acerca da inclusão e do cotidiano dos atores do processo educacional. Como por exemplo, a falta de educador especializado, acompanhando o professor dentro das salas onde há alunos com necessidades especiais e o desenvolvimento de projetos educativos envolvendo os mesmos.
Mantoan, 1997 sobre a formação dos professores diz que:
A formação destes implica em uma compreensão política e ideológica da linguagem que o capacite a perceber quais os problemas que dificultam a aprendizagem de seus alunos. É fundamental, ao pensarmos a formação do educador na perspectiva de inclusão escolar, que não basta que eles sejam apenas conscientes das potencialidades dos alunos, mas é necessário, que tenham também conhecimento de suas próprias condições para desenvolver o processo de ensino inclusivo. Isto sem dúvida está ligado "aos seus conhecimentos pedagógicos, aos domínios da metacognição, pois implicam no desenvolvimento de autorregular e de tomar consciência da atividade de ensinar, tais como planejar as aulas, ministrá-las e avalia seus efeitos nos alunos." (Mantoan, 1997).
A concepção que orienta as principais opiniões acerca da educação inclusiva é de que a escola é um dos espaços de ação e de transformação, que conjuga a ideia de políticas educacionais e políticas sociais amplas garantindo os direitos da população. Assim, a implantação de propostas com vistas à construção de uma educação inclusiva requer mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos.
Pois entendemos que levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor especializado, ignorar as necessidades específicas da criança e esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças portadoras de necessidades especiais sem um suporte técnico. Não é inclusão e sim exclusão.
PLANO DE ESTÁGIO
Literatura marginal
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência intelectual, o primeiro passo é redefinir os objetivos de acordo com as capacidades e limitações do aluno. Apresente o livro que será utilizado em sala antecipadamente, amplie o tempo de realização das atividades e escolha outros textos que possam ser trabalhados no contra turno, no Atendimento Educacional Especializado. É importante que este aluno já tenha alguma familiaridade com as práticas de leitura. Isso vai ajudá-lo a compreender a intencionalidade da literatura marginal. Mesmo assim, não se pode exigir que ele entenda, por exemplo, a relação entre o ditado popular e o título do capítulo do livro proposto. Se necessário apresente um novo texto que trate de assuntos mais próximos do cotidiano do aluno.
Ajude-o propondo respostas e significados para as palavras desconhecidas. Dramatizar a narrativa pode auxiliar o aluno com deficiência intelectual a compreender melhor a lógica dos discursos direto e indireto, mesmo que ele não saiba explicá-la gramaticalmente. Na avaliação, verifique se o aluno conseguiu contribuir com ideias para a elaboração do conto e se ele foi capaz de relacionar elementos das diferentes histórias lidas.
Conteúdos
- Narrativas e tradição cultural.
- Literatura marginal e identidades.
- Produção de texto.
Objetivos
- Identificar o conflito gerador do enredo, o tempo e o narrador e seu ponto de vista.
- Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes da escolha de determinadas palavras ou expressões.
- Compreender a produção marginal como uma expressão de identidade.
Recurso necessário
Conto Uma Cota de Desprezo do livro Notícias Jugulares: Contos, Crônicas e Poesias Dugueto, de Dugueto Shabazz.
Desenvolvimento
1ª etapa
Discuta com a turma por que contamos histórias e o que fazemos para recontá-las. Alguns elementos que podem fazer parte da conversa: as pessoas se orgulham de suas tradições, de seus mitos e de suas lendas. Para ilustrar a segunda questão, use o ditado "quem conta um conto aumenta um ponto".
2ª etapa
Apresente o livro e diga que o capítulo dedicado aos contos é Quem Reconta um Conto Acerta os Pontos. Pergunte qual o efeito dado pelo autor com a troca das palavras em relação ao ditado tradicional. Dê outras informações sobre o livro, destacando que é um exemplar da literatura marginal. Leia a orelha, enfatizando o trecho "a periferia tem motivos de sobra para bater no peito e dizer: temos uma literatura nossa!". Questione o que isso significa.
3ª etapa
Peça que os alunos pesquisem os significados da palavra "cota" e reúnam textos variados em que ela apareça. Diga que um dos contos do livro chama-se Uma Cota de Desprezo e pergunte o que imaginam ser contado nele. Explore a função que a palavra "cota" assume dentro da luta social e de que maneira a literatura se torna um veículo para a discussão.
4ª etapa
Organize um momento de leitura coletivo do conto e chame a atenção para a narração feita sobre um momento antigo e presente. O texto está em primeira pessoa e a narradora-personagem lança mão tanto do discurso indireto como do direto. Explore os sentidos causados pela variação: quem fala? O que fala? Quais os significados da fala?
5ª etapa
Analise com a turma estes dois trechos do conto: "Eu de volta para casa e respondendo as já esperadas perguntas dos meus pais de: Como foi, filha?, com um feliz e nada modesto Fui bem, já passei! e na sequência, abraços e beijos de orgulho e satisfação e quem sabe até um refrigerante pra comemorar a conquista" e "- Como foi o teste da minha campeã? Passou, minha preta? - Ah, sei lá, mãe. Acho que não." Discuta o uso do discurso direto em contraposição ao discurso indireto.
Avaliação
Divida os alunos em trios e peça que pesquisem em jornais e revistas sobre pessoas que sofreram a discriminação racial. Cada grupo pode ler os principais resultados de sua pesquisa e escolher, entre os casos apresentados, os que mais chamaram a atenção. Proponha que, individualmente, usem os resultados para elaborar um conto. Avalie o uso de elementos constituintes da narrativa, as escolhas lexicais e as relações estabelecidas entre o lido e o conhecido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio além de fornecer elementos para o competente exercício da docência com suas disciplinas nos possibilitou uma visão geral das tarefas, objetivos e problemas concretos de um professor inserido na inclusão escolar. O mesmo serve para você refletir se está no caminho certo. Trabalhar na área da educação vai muito além do que gostar de criança ou de adolescentes portadores de Necessidades Educacionais Especiais.
Sabemos que nem sempre os alunos de inclusão conseguirão acompanhar o conteúdo da sala regular, cabendo então ao professor adaptar essas atividades para que o aluno tenha a oportunidade de participar de um mesmo conteúdo com uma atividade diferenciada.
No que diz respeito às escolas, a ideia é de que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular é preciso que todo o sistema regular de ensino seja revisto, de modo a atender as demandas individuais de todos os estudantes.
Portanto, concluímos que os deficientes hoje, no Brasil e no mundo, estão sendo amparados por leis e direitos, mas, ainda muitos deficientes não conhecessem os seus direitos e sofrem com a discriminação.
A promoção da educação inclusiva, fundamentada no princípio da universalização do acesso à educação e na diversidade, requer uma filosofia de educação de qualidade para todos. Na busca deste pressuposto é essencial o desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, a ampliação da participação da família e da comunidade nos espaços educacionais, a organização das escolas para a participação e aprendizagem de todos os alunos e alunas e a formação de redes de apoio à inclusão.
A plena inclusão só é alcançada, através da capacitação profissional dos professores e de toda equipe escolar como: diretores, vice-diretores, coordenadores, a adequação do espaço físico para permitir sua acessibilidade, e aquisição de brinquedos e materiais pedagógicos adequados.
REFERÊNCIAS
BERGAMO, Regiane Banzzatto.
Educação especial: pesquisa e prática
. Curitiba: Ibpex, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Égler -
Ser ou Estar, Eis a Questão
. Ed. WVA. R.J. 1998
SHABAZZ, Dugueto.
Notícias Jugulares
. São Paulo: Edições Toró, 2006.
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